quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Carta ao Presidente

Excelentíssimo Senhor Presidente,
Sendo eu, uma pessoa de certa forma atenta ao que me rodeia e uma vez que ultimamente têm passado na televisão várias notícias sobre questões judiciais, onde estão implicadas crianças, gostaria de lhe fazer uma questão. Pois muitas vezes a lei está acima das questões do coração, do que as crianças sentem, pois elas sim, são as grandes vítimas da lei.
Elas, sendo menores de idade, terão ou não o direito de decidirem com quem estão melhor, de dizerem o que sentem verdadeiramente sem estarem a ser pressionadas de certa forma pela lei?
Ou então, que a lei analise melhor a situação da criança, pondo acima de tudo os seus sentimentos e que impeça a comunicação social de intervir, para que a criança não sofra mais.
Deixo-o assim, com esta pequena questão, na esperança de receber uma resposta e agradecendo, desde já, toda a atenção prestada.

Atentamente,
Joana Silva

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Texto de Opinião

Manhã Submersa…um livro interessante, de Virgílio Ferreira. Este escritor, na minha opinião, incide muito nos sentimentos, na maneira de sentir as coisas pelas personagens, aprofundando assim, qualquer sentimento que surja. O que torna do livro, um livro emotivo.
Nesta história em particular, o autor a certa altura, acentua bem a diferença entre antes da personagem principal ir para o seminário, em que era visto como uma pessoa normal e quando passa as suas férias na sua aldeia, já depois de ter entrado para o seminário, em que passa a ser gozado e olhado de lado, assim como passa a ser visto como uma pessoa superior. O que nos sugere como se distinguiam as classes sociais daquela época.
Achei igualmente interessante a revolta da personagem em relação à sua infância, uma vez que este acha que lhe “roubaram” um pedaço desta, por ter entrado no seminário. Assim como a passagem pela adolescência, pela descoberta do seu eu mais profundo e do seu próprio corpo, dentro do seminário. Contudo, devo confessar que este não é o tipo de livros que eu mais goste de ler, no entanto li-o de coração aberto, pois o saber não ocupa lugar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O verbo ler não suporta o imperativo

É verdade, é errado ver a leitura como uma obrigação, pois assim não há prazer no que se lê. Dessa forma quem lê tão depressa não irá gostar de ler, porque simplesmente foi obrigado. Para se gostar do que se lê é preciso ter iniciativa, ler com o coração, ter prazer na leitura e principalmente sonhar, porque é a sonhar que as histórias nos despertam aquele "bichinho" da leitura.