quarta-feira, 30 de abril de 2008

O dia da Liberdade

Há 34 anos atrás, constatou-se o tão esperado dia da liberdade. Foi a morte da opressão e o renascer da liberdade. Tudo se sobreviu naquela madrugada. Ao segundo sinal, passou pela rádio a canção “Grândola Vila Morena” activando todo o movimento. O MFA derrubou o regime ditatorial, substituindo-o por uma democracia, instituiu liberdade e pôs fim à guerra e ao colonialismo.
Actualmente, este dia é celebrado, mas julga-se que os jovens não lhe concedem o devido valor. Talvez porque não viveram o regime Salazarista, apenas vivem o momento “pós-revolução”, onde cada um é prisioneiro da sua liberdade.
Pelo que os da época proferem, no regime Salazarista a opressão era de tal forma imponente que os cidadãos não podiam proferir nada sobre o regime, muito menos sobre o ditador pois seriam imediatamente presos. Hoje em dia, não é assim, graças à revolução dos cravos. Hoje, cada um de nós tem a liberdade para dizer seja o que for e onde quer que seja, sobre o governo e/ou governantes que não vai preso. Há quem diga que actualmente temos liberdade a mais. É uma questão de opinião.
Até a empresa tinha de ser revistada antes de publicar o que quer que fosse. A PIDE naquela altura era como uma sombra, um passo em falso e era morte súbita.
Em casa, quem mandava era o homem, mas, felizmente, agora ambos têm essa tarefa.
Voltando ao que interessa, o mais correcto seria comemorar esta data com maior entusiasmo e mais empenho, uma vez que foi um acontecimento revolucionante da história portuguesa e na vida de todos nós, consciente ou inconscientemente.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O enigma do amor


Nada sabe do Amor
quem não viveu o Amor.
Emudeçam-se os cientistas
e sintam de verdade
os que amam sob as estrelas
perecíveis perante a química.



Sabe tudo do Amor
quem no Amor apostou tudo.
Mas oculta no seu mundo,
tem a chave prometida,
e o solimão, cala
e tenebrosamente explica
o enigma do Amor,
eternamente desentendido.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Uns travões


Actualmente, a violência na escola é um tema vivamente falado. Sendo os professores e os alunos os seus principais autores. Estes exercem-na não apenas fisicamente, mas também psicologicamente. Sim, pois há palavras que ferem. Principalmente quando são proferidas de um modo rude. Sendo esta, por vezes, mais nociva que a violência física. De modo que há que infligir "uns travões" neste assunto.

Uma forma de evitar esta situação é impor determinado distanciamento. Ou então, aplicar medidas extremas, o que deve ser desnecessário. Mas, não esquecer, que a educação deve vir de casa. Pois umas boas bases familiares são o princípio do civismo. Assim como o papel da escola é essencialmente instrutivo.